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Os pets vão viajar também?
Nas férias do meio do ano, ficar atento às dicas ajuda a evitar problemas com o melhor amigo
Divulgação -
Focinho na janela e pelos ao vento! Férias! Devagar com o andor. Não comece as férias com o pet desse jeito. Parece fofo, mas é sobretudo perigoso.
Quando ficam com a carinha na janela do carro, os pets podem se assustar e, em algum momento, pular. E o vento forte até produz um certo charme, mas compromete a saúde do bichinho.
"Ao tomar fortes correntes de ar, o pet pode contrair inflamação no conduto auditivo e úlceras de córnea. É possível baixar um pouco os vidros ou ligar o ar-condicionado para que ele não sofra tanto com o calor, mas expô-lo ao vento forte, definitivamente, não é recomendável", adverte a gerente técnica de clínicas da Petz, a veterinária Karina Mussolino.
Prevenção
Durante o percurso da viagem, os animais, como os humanos, podem sentir enjoo. Não é indicado alimentar o bicho poucas horas antes do deslocamento nem durante o percurso. "O movimento e os solavancos do carro repercutem nos canais internos da área responsável pelo equilíbrio dos animais, causando esse tipo de sintoma. Existem produtos, como os palitos, que garantem mais tranquilidade durante a viagem, mas sempre é importante procurar o veterinário e pedir algo para atenuar o sintoma. Vale lembrar que toda e qualquer medicação ministrada aos pets deve ter a orientação de um médico veterinário", alerta Karina.
Vão à praia?
Ambiente litorâneo exige atenção especial com alguns tipos de parasitas como a leishmaniose, leptospirose e dirofilariose, conhecida como verme do coração. Coleiras repelentes ajudam a proteger o pet de picadas de mosquitos transmissores de doenças. É imprescindível garantir que o animal esteja com a vacinação em dia e vermifugado. É recomendo sempre um check-up antes de qualquer viagem, orienta o médico Ítalo de Oliveira. A água deve ser de boa procedência, filtrada e, de preferência, gelada.
Gatos
Os gatos são mais sensíveis ao estresse quando saem do habitat de costume. Para evitar que a ideia do descanso e diversão se torne um problema, converse com um veterinário antes de colocar os pés e patas na estrada.
Viagem sem turbulência
O animal não pode viajar solto no carro nem no colo. O cinto de segurança é obrigatório para a família humana e também para o pet. Sem ele, no caso de freada, pessoas e bichos são arremessados e podem se machucar. Animais pequenos devem ser transportados presos por fivelas ou em caixas.
Vale lembrar que o Código de Trânsito Brasileiro considera infração média dirigir com o pet à direita ou no colo e infração grave transportar animais na caçamba de carros abertos. A legislação também considera infração e prevê multa ao motorista que se "distrair" na direção por causa do transporte de pets.
Viagem de pets em ônibus intermunicipais
As regras para embarque são diferentes entre os estados brasileiros, mas duas valem para todo o território nacional: para embarcar com animais em ônibus de viagem é preciso apresentar atestado de saúde do animal com comprovação da vacina antirrábica e o animal deve ser transportado em caixas apropriadas.
Em avião
A ideia é levar seu pet literalmente para as nuvens? Então reserve uns dias para se certificar das regras. Elas variam dependendo da companhia aérea e entre voos nacionais e internacionais. Também para viajar de avião com o pet, os tutores precisam apresentar o Certificado Veterinário; o documento que atesta a saúde do bichinho. O atestado deve ser emitido por um veterinário e tem prazo de validade. Então atenção à data de embarque. Empresas que fazem voos no território nacional costumam pedir o comprovante da vacina antirrábica.
O comprovante da vacina contra a raiva também é exigido no embarque de voos internacionais. Mas para sair do país com o pet, a lista de documentos que o tutor deve apresentar é maior.
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